sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que é esse carro meninas???

Renault divulga imagem do Twingo 2012

                                                  "EU AMEI"



A Renault divulgou a primeira imagem da versão remodelada do Twingo 2012. O carrinho deve ser apresentado com esse layout no Salão de Frankfurt, em setembro.
.A parte mais alterada é a frente, que recebe faróis auxiliares redondos e o logotipo é apoiado na grade como manda o novo padrão visual da marca. As laterais permanecem as mesmas.

Papaii Noel, desde já estou lhe pedindo esse presentinho de natal...


ah, mas se for pedir demais, sabe eu sou bem humilde...pode me mandar esse aquii
também gosteii



...isso porque eu não sou profissional no volante né
e meu amado marido não me empresta do delee...búaaaaaaa


Isso foi apenas um momento rosa...
rosa?...lilás, roxo, seii la...mas foi um momentoo!


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Por que você diz que os homens ainda não sabem dar prazer às mulheres?

A revolução sexual dos anos 70 não trouxe a liberdade sexual. Ao contrário, hoje somos mais exibicionistas, mais preocupados com nossa aparência e até imitamos os atores do cinema pornográfico, quando estamos na cama com nossos parceiros. Essas são algumas das conclusões do médico psiquiatra paulista Flávio Gikovate, que lança o livro Sexo (MG Editores). Gikovate, há mais de quarenta anos na profissão e autor de mais de 25 livros, entre eles A Libertação Sexual Ensaios sobre Amor e Solidão, agora se propõe a rever como encaramos a sexualidade. O psiquiatra ainda diz que há ainda muito preconceito entre o feminino e o masculino e que a valorização excessiva da beleza atrapalha os relacionamentos.
Muito interessante essa entrevista do Flávio Gikovate. Recomendo a leitura.


A entrevista!

Em seu livro, você diz que a emancipação sexual não levou à liberdade sexual. Por quê?
O que se vê hoje é um momento de exibicionismo feminino, uma rivalidade maior entre as mulheres para saber quem tem maior sucesso entre os homens e uma disputa maior entre os homens para conseguir as mulheres mais atraentes. Além disso, há uma ênfase exagerada na aparência física e uma obsessão pelas coisas superficiais. As pessoas ainda fazem práticas sexuais, de acordo com os filmes pornográficos, que se tornaram referência para as trocas eróticas. O resultado é muito triste e é o oposto do que se pretendia com os movimentos pela emancipação sexual.
 
Mas não houve um avanço nas conquistas femininas?
O mais relevante foi a emancipação das mulheres e a pílula anticoncepcional que criou uma oportunidade de igualdade entre homens e mulheres. Porém, infelizmente, as mulheres copiaram os padrões masculinos. No movimento hippie, era o contrário: os homens buscavam um jeito mais delicado de ser. Eles usavam bolsas, batas indianas, chinelos de dedo. Nos anos 80, elas começaram a usar o terno e a gravata e passaram a competir mais com os homens. A entrada das mulheres no mercado de trabalho dessa maneira foi ruim, porque atiçou ainda mais a disputa entre todos os lados. É importante dizer que foram elas que ganharam essa disputa. Hoje há mais mulheres nas universidades e, em países como os Estados Unidos, elas já ganham mais que os homens. Só que elas fizeram isso dentro de um padrão masculino.

 Por que você diz que os homens ainda não sabem dar prazer às mulheres?
Os homens começaram a oferecer mais prazer às mulheres, mas por conta da indústria pornográfica, eles retrocederam. Nos anos 70, o relatório Hite (Relatório Hite sobre a Sexualidade Feminina, de Shere Hite) explicou que a maioria delas tinha orgasmos com a estimulação clitoriana e não pela penetração vaginal. Para as mulheres, isso foi um grande alívio, porque muitas das que tinham orgasmo clitoriano se sentiram normais. Antes disso, a psicanálise considerava o orgasmo clitoriano como algo infantil, o que era uma bobagem. Então esse relatório liberou as mulheres para terem o orgasmo clitoriano. Só que com o avanço da indústria pornográfica, o orgasmo vaginal voltou a ser valorizado, talvez por ser mais cinematográfico. Então, as mulheres voltaram a se sentirem frustradas e, hoje fingem orgasmos vaginais como nunca, até imitando os filmes, com os barulhos e vozes.

O acesso à pornografia na internet tem algum tipo de influência nos relacionamentos?
Claro que sim. Há 15 anos, as mulheres detestavam o sexo anal. Agora, ele é bom. Quem inventou isso? A indústria pornográfica. Sempre doía, agora não dói mais. Isso parece moda. Quando eu era menino, o sexo anal era mais comum, porque as meninas queriam permanecer virgens. Se elas faziam sexo anal, os meninos achavam o máximo conseguir a relação vaginal. Teve uma época que nem prostituta fazia sexo oral. Hoje qualquer menino de 14 anos faz sexo oral na paquera, antes mesmo de beijar. Curioso isso, não?

Você diz que é importante distinguir desejo de excitação. Por quê?
O que eu digo é que na criança só existe excitação. Porque sexo e amor são coisas bem distintas. Então, quando você não separa essas duas coisas, parece que a criança sente desejo sexual pela mãe, o que não é verdade. O que ela sente é amor pela mãe e o que ela quer é o colo, um remédio para o seu desassossego, um alívio, um amparo. O amor acontece desde o primeiro momento de vida da criança. Já o sexo aparece quando ela tem dois anos e começa a tocar certas partes de seu corpo e descobrir que há sensações agradáveis, a excitação. Portanto, descobre a excitação por nós mesmos, enquanto que precisamos do outro para saber o que é amor. A excitação segue assim por toda a infância, mesmo quando as crianças brincam de trocar carícias e imitam o que vêem como parte da vida adulta. Na vida adulta, o desejo aparece a partir da puberdade por conta da estimulação visual, principalmente nos homens. Já as mulheres ficam excitadas ao perceberam que são desejadas. Elas desejam serem desejadas. Portanto, isso não é desejo e sim excitação. O desejo é mais ativo, é a vontade de atacar o outro, de agarrar o outro e envolve um objeto externo, como estimulador do sexo. A excitação pode ser feita sem o outro, só pela via táctil. 

É possível separar o sexo do poder?
Sexo e poder tem parentescos muito próximos. E eu não gosto desse lado aristocrático do sexo, porque justamente favorece uma pequena maioria e prejudica a grande maioria. E tudo o que se tentou fazer no movimento “faça amor e não faça guerra” não deu certo, porque o sexo está a serviço da guerra. Nos homens, é muito forte a relação entre sexo e agressividade. Quando se libera a sexualidade, a agressividade é liberada. Não existe o “fazer amor”, existe o “sentir amor”.

Por que você diz que existe ainda hoje uma maior disponibilidade feminina do que masculina?
Entre o feminino e masculino existem duas grandes diferenças, uma é a do desejo visual. A outra é que, no homem, existe um período chamado refratário. Depois que ele ejacula tem um período de desinteresse sexual, de quase aversão à sexualidade que pode ir de dois minutos até 24 horas. Dependendo da idade do homem, da parceira. Isso é uma indisponibilidade sexual. A mulher mesmo depois mesmo depois de um ou múltiplos orgasmos, ela tem uma excitação residual. Ela continua disponível sexualmente. Isso faz com que ela possa ter dez relações sexuais numa noite. Nos casais, é sempre melhor que a mulher tenha orgasmo primeiro. Até na indústria de sacanagem, quando o homem ejacula, para o filme.

Por que você diz que dar valor à beleza pode se levar a um complexo de inferioridade?
Porque a grande maioria das pessoas não tem a beleza. Em uma cultura que se valoriza excessivamente a beleza, ela condena à frustração e a um sentimento de inferioridade mais de 90% das mulheres, por conta do desejo masculino estar ligado ao visual. Se você diminui a chance de moços e moças e isso não era absolutamente relevante. A competição entre homens e mulheres não poderia ser maior que a de hoje.

Você afirma que se o mundo fosse mais liberal, teríamos mais bissexuais. Explique.
Seria de se esperar um aumento da bissexualidade, se vivêssemos num mundo mais liberal. Os meninos continuam a não se encostar uns nos outros, porque senão seriam gays para sempre. O preconceito contra a intimidade entre dois homens continua tão forte quanto no passado. O menino mais delicado e menos afeito aos esportes continua sendo mal visto pela família e até pela própria mãe. Com as meninas sempre foi diferente – elas sempre puderam brincar umas com as outras. Na minha adolescência, elas andavam de mãos dadas, algumas até se beijavam e não eram homossexuais.

Como você vê a exposição sexual na internet?
O sexo virtual vai substituir o casual. Isso porque o sexo casual já é virtual. Quando um homem sai com uma prostituta que o chama de bem e não um por nome, isso não é uma relação. A relação a dois implica ter mais intimidade. As feministas detestavam falar que mulher gosta de ser objeto do desejo. Na verdade, elas sempre adoraram isso. Hoje, elas vão à internet para serem desejadas. Uma das fantasias femininas é estar num clube de strip-tease e todos os homens estarem babando. Tirar a roupa na internet é levar essa realidade para o mundo virtual. Isso é parte do exibicionismo feminino.

Explique a seguinte frase de seu livro: “os cafajestes são a referência masculina e os que não são o invejam”.
É verdade, porque no sexo casual, no sexo do desejo, prevalecem os cafajestes. No sexo romântico, prevalece a excitação. Se eu estou casado há 20 anos com a mesma mulher, evidentemente não morro de desejo por ela. O desejo visual vai se desgastando no convívio, mas o prazer e a troca de carícias não se esgotam da mesma maneira. No sexo romântico, predomina a excitação. No amor, o sexo não é protagonista. Nesse mundo da conquista, o sexo é o protagonista. O cafajeste é o que tem mais cara de pau, fala mentiras, promete casamento e, com essa cara de pau, ele mexe com a vaidade feminina. As mulheres se sentem tão estimuladas que acabam cedendo. E os bobões que querem ser sinceros, aqueles que não mentem, se tornam irrelevantes. Mas isso também vai mudar, porque no mundo virtual, os cafajestes não se sobressaem.

Revista Época on Line

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pais são culpados pela obesidade infantil?


Este mês, dois pesquisadores da Universidade de Harvard, Boston, publicaram no Journal of the American Medical Association um artigo defendendo que os pais de crianças obesas percam a guarda dos seus filhos. Essa medida não é nova, mas será que a melhor solução?

"Eu não concordo com a retirada das crianças do convívio dos pais. Este tipo de atitude só fomenta a discrimina dos pequenos", garante Dra. Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "E quando voltarem para casa, como vai ser? Se não houver adesão de mudanças de estilo de vida, elas voltarão a engordar", lembra.
De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2008-2009, no Brasil, uma a cada três crianças, na faixa etária de cinco a nove anos, está acima do peso. E nos Estados Unidos, 32% das pessoas entre dois e 19 estão com sobrepeso ou obesos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention).
De acordo com o artigo, fatores como o consumo de alimentos inadequados e a falta de atividades recreativas auxiliam no aumento de peso das crianças, problema que pode se agravar ainda mais se não houver uma supervisão severa dos pais. E é justamente quando o caso se torna grave que o Estado interfere, alegando ser esta a única forma de controlar a obesidade infantil.
Caso intervenções como aconselhamento e assistência financeira não sejam suficientes, um orfanato ou cirurgia bariátrica passam a ser as últimas alternativas. Os pesquisadores alegam que, apesar do dano emocional causado pela separação de pais e filhos, esta acaba sendo uma solução para evitar as intervenções cirúrgicas ainda na infância.
Alguns países já colocaram essas medidas mais drásticas em prática. Na Escócia, em 2009, um casal obeso perdeu a guarda dos seus sete filhos na cidade britânica de Dundee. Segundo os assistentes sociais, os pais colocavam em risco o bem-estar das crianças. Todos eles - o mais novo com semanas de vida e o mais velho com 13 anos - estavam acima do peso normal.
Mas a ideia de retirar as crianças obesas de perto dos pais não é bem vista por todos. Em seu artigo "A obesidade por si só não é motivo para retirar as crianças de suas casas", Arthur Caplan, Ph.D., diretor do Centro de Bioética da Universidade da Pensilvânia, defende que a obesidade não é um risco imediato à vida da criança. "Colocar a culpa da obesidade infantil na casa e argumentar que a retirada das crianças dos lares onde reina a obesidade é a solução mais correta corresponde a uma ação míope e fadada ao fracasso", diz.
Segundo Dra. Rosana, a solução não está nas mãos somente dos pais. "O governo deve agir, seja por meio de serviços sociais ou com a ajuda de outros profissionais, orientando a família para a melhoria do estilo de vida. A punição que estão fazendo atinge muito mais as crianças do que os pais".
E sugere duas medidas para reduzir a obesidade infantil: "A primeira é educacional, conscientizando a população de que a obesidade é uma doença que deve ser combatida e evitada desde a infância. E tendo como base as propagandas contra o tabagismo, dizer que a obesidade em crianças traz complicações e mata", diz a presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

"Outra ideia é promover espaços para as crianças poderem brincar, assegurar o atendimento médico e nutricional precoce para aqueles que já apresentam a doença e introduzir nos cardápios alimentos saudáveis e no currículo escolar noções sobre nutrição e encontros com os pais", defende Dra. Rosana.


...é bom a gente dar sempre uma espiadinha e também levar mensamente até 12meses ao pediatra e depois sempre que necessário ter esse acompanhamento, mesmo que a criança necessariamente não esteja doentinha.
Vamos ter conciência e cuidar das nossas crianças...